Neste artigo, você entenderá a importância da pré-candidatura nas eleições municipais e por que se declarar como pré-candidato vai muito além de cumprir tabela. Você perceberá claramente como essa etapa pode determinar o sucesso ou o fracasso de sua campanha. Também entenderá a importância da primeira impressão na construção de um elo de confiança com os eleitores.
Além disso, o artigo também lhe conta o que acontece se você pular essa parte. Spoiler alert: não é nada bom. Ficar de fora dessa fase inicial pode deixar você invisível no radar dos eleitores e do seu próprio partido. Isso pode dificultar bastante na hora da convenção partidária. Então, se liga nas dicas e insights que o nosso artigo traz para você começar a sua jornada política com o pé direito!
O que é a pré-candidatura e por que lançar agora?
Com a aproximação das convenções partidárias, que ocorrerão de 20 de julho a 5 de agosto, os pré-candidatos a cargos políticos estão se mobilizando. Essa é a fase crucial onde se transita de pré-candidato para candidato oficial do partido após a convenção, seguida do registro e eventual deferimento da candidatura.
A importância da pré-candidatura nas eleições municipais não é apenas uma formalidade, mas um estratégico compromisso público. No cenário político brasileiro, especialmente no interior, esse anúncio inicial funciona como um acordo não verbal com os eleitores, que muitas vezes decidem seu voto baseado em laços familiares, comunitários ou religiosos. Votos não devem ser solicitados pelo candidato, mas a visibilidade antecipada permite que o eleitorado comece a identificar e apoiar potenciais candidatos da preferência deles.
Os riscos de não lançar uma pré-candidatura
Não lançar uma pré-candidatura formal traz riscos que podem afetar negativamente a trajetória política do pré-candidato. Essa decisão, aparentemente simples, pode ser decisiva para o futuro de uma campanha eleitoral, e aqui vamos entender o porquê.
Primeiramente, sem uma pré-candidatura oficial, o pré-candidato pode rapidamente se tornar um estranho dentro de seu próprio partido. Essa falta de reconhecimento oficial faz com que ele seja menos considerado nos círculos internos onde as decisões estratégicas são tomadas.
Essa alienação não apenas limita o acesso a recursos e apoios cruciais, mas também pode levar o partido a subestimar a relevância do pré-candidato, considerando outras opções que demonstraram comprometimento e visibilidade.
Outro ponto crítico é a relação com o eleitorado. Ao não se apresentar formalmente como pré-candidato, perde-se a oportunidade de estabelecer uma comunicação efetiva com os eleitores. Isso impede a criação de uma base de apoio sólida e confiável, essencial para qualquer campanha eleitoral. Sem esse contato inicial, o pré-candidato permanece um desconhecido para muitos eleitores que poderiam ser influenciados por suas ideias e propostas.
Além disso, a visibilidade é crucial em qualquer campanha. A ausência de uma pré-candidatura impede que o político participe de reuniões estratégicas, eventos e debates que são fundamentais não só para ouvir as necessidades do eleitorado, mas também para responder a elas com propostas concretas. Esses eventos são plataformas importantes para o networking político e para a demonstração de liderança e compromisso com as questões locais.
Em resumo, pular a etapa da pré-candidatura pode deixar o pré-candidato em uma posição desvantajosa tanto dentro do partido quanto na visão do público. Sem essa declaração formal, fica mais difícil angariar o apoio necessário e posicionar-se como uma escolha viável durante e após as convenções partidárias, o que pode comprometer seriamente as chances de sucesso na eleição.
Os benefícios de uma pré-candidatura bem planejada
Do ponto de vista de marketing, uma pré-candidatura é uma ferramenta poderosa. Ela coloca o pré-candidato na ‘vitrine’, facilitando a “fase de namoro” com o eleitorado. Essa visibilidade inicial não só aumenta a notoriedade do pré-candidato entre os eleitores, mas também ajuda a prevenir conflitos e reduzir o eventual escrutínio excessivo feito pelos oponentes, permitindo que o pré-candidato estabeleça a sua narrativa antecipadamente. Durante este período, é possível criar uma imagem forte e positiva que pode ser decisiva no decorrer da campanha eleitoral.
Além disso, a pré-candidatura permite uma comunicação estratégica e direcionada, na qual o pré-candidato pode testar mensagens e temas para ver quais ressoam melhor com diferentes segmentos do eleitorado. Essa fase é ideal para a experimentação de diferentes abordagens de comunicação, incluindo o uso de mídias sociais e outras plataformas digitais para ampliar o alcance e engajamento.
Até o dia 16 de agosto, quando a campanha oficialmente começa, os pré-candidatos têm a oportunidade de solidificar as suas propostas e projetos políticos. Essa é a chance para detalhar e fortalecer os planos de governo, garantindo que eles sejam bem elaborados e comunicados claramente aos eleitores. Isso ajuda a não serem vistos como “candidatos laranja”, sem substância ou propostas claras, e demonstra um comprometimento genuíno com questões que são importantes para a comunidade.
Dessa forma, fica claro que utilizando a pré-candidatura eficientemente, os pré-candidatos podem estabelecer uma base sólida para uma campanha vitoriosa, conectando-se efetivamente com o eleitorado e estabelecendo as fundações para uma governança eficaz e responsiva.
Apresentação de projetos políticos e eixos temáticos
Ao apresentar projetos políticos, é importante concentrar-se em soluções práticas para os serviços públicos municipais, principalmente para problemas como saúde, educação e segurança pública. As discussões devem ir além do diagnóstico dos problemas para propor medidas claras e efetivas.
Na saúde, além de outras temáticas, vale mencionar a implementação de políticas de saúde mental e de cuidados para idosos. Na educação, umas das temáticas mais discutidas é a segurança nas escolas, sendo crucial fortalecer a segurança interna, combater o bullying e garantir proteção aos professores. Em relação à segurança pública, é necessário desenvolver uma política municipal abrangente que envolva a comunidade e promova realmente um ambiente seguro.
Além disso, caminhar por áreas temáticas conforme o interesse dos eleitores durante reuniões mostra-se uma estratégia eficaz. Discutir, por exemplo, políticas para a causa animal com eleitores desta causa mostra compromisso em atender às demandas específicas do eleitorado.
A estratégia de engajamento do pré-candidato
A pré-candidatura não é apenas um passo administrativo, mas uma ferramenta estratégica essencial na construção de uma campanha eleitoral bem-sucedida. Ao se apresentar como um pré-candidato comprometido e consciente, o político não só aumenta suas chances na convenção partidária, mas também fortalece seu vínculo com os eleitores, pavimentando o caminho para uma campanha eleitoral robusta e orientada para o futuro.
Ao valorizar esse período preparatório, o pré-candidato pode efetivamente “namorar” seu eleitorado, estabelecendo as bases para um “casamento” bem-sucedido nas urnas.
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